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Elza e o
Carvanal
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Elza Soares foi uma pioneira, em 1969, ao aceitar o desafio de puxar o samba de uma escola na avenida, quando a prática não era comum entre as mulheres, portanto, Elza Soares foi a PRIMEIRA MULHER a puxar um samba na avenida. Com maestria, cantou “Bahia de todos os deuses”, de Bala e Manoel, e ajudou o Salgueiro a conquistar o campeonato naquele ano. Logo depois, aproximou-se da Mocidade Independente, ao gravar, em compacto, o samba “Rio Zé Pereira”, samba de Edu e Tião da Roça, que ajudou a defender na avenida.

 

Em Padre Miguel, viveu a fase em que a escola começava a se modernizar, ao contratar o carnavalesco Arlindo Rodrigues. Elza fez dobradinha com o puxador Ney Vianna por quatro anos, ao cantar os sambas “Festa do Divino” (Campo Grande, Nezinho e Tatu, 74), “O mundo fantástico do Uirapurú” (Campo Grande, Nezinho e Tatu, 75) e “Mãe Menininha do Gantois” (Djalma Crill e Toco, 76).

 

Em 1974, estourou nas paradas de sucesso com “Salve a Mocidade”. Afastou-se da escola em 1977 e passou a animar festas e bailes de carnaval durante o período da folia. Em 1979, teve uma experiência no carnaval de Niterói, ao cantar “Afoxé”, de Heraldo Faria e João Belém, pela Acadêmicos do Cubango.

Em 1985, foi convidada pela União da Ilha do Governador a defender o samba “Um enredo, um herói, uma canção”, de Aurinho da Ilha e Didi. Chegou a gravar o disco oficial, mas não apareceu na Sapucaí. No ano seguinte, perdeu o único filho que teve com Mané Garrincha – o Garrinchinha – num acidente de carro, em 1986.

          Em 2000, ela voltou a defender um samba enredo. Vinte anos depois de “Afoxé”, Elza Soares retornou à Acadêmicos do Cubango, onde cantou “Por uma independência de fato”, de Altair, Celso Tropical, Pepe, Rolian do Cavaco e Willian. A mulata finalmente estreava em um carro de som na Marquês de Sapucaí. Quem já viu a energia de Elza Soares no palco pode dizer sem exagero que ela não fica a dever, comparada às maiores divas da música popular do planeta.
 

Lista de sambas-enredos defendidos por Elza Soares na avenida:

1969 – Salgueiro

1973 a 1976 – Mocidade Independente

1979 – Cubango

1985 – União da Ilha (só gravou o samba no disco)

2000 – Cubango

Lista de sambas-enredo gravados por Elza Soares:

 

· “O mundo encantado de Monteiro Lobato” (LP O máximo em samba, 1967)

· “Bahia de todos os deuses” e “Heróis da liberdade” (LP Elza, carnaval e samba, 1969)

· “Rio carnaval dos carnavais” (LP Elza pede passagem, 1972)

· “Aquarela brasileira” (LP Elza Soares, 1973)

· “Lendas e festas das yabás” (LP Nos braços do samba, 1975)

· “Lendas e mistérios da Amazônia” (compacto, 1969)

· “Lendas do Abaeté” (compacto, 1972)

· “Rio Zé Pereira” (compacto, 1972)

· “Mangueira em tempo de folclore” (compacto, 1973)

· “Festa do Divino” (compacto, 1974)

· “Um enredo, um herói, uma canção” (LP Sambas enredo das escolas de samba do grupo 1A 1985)

· “Por uma independência de fato” (CD Sambas de enredo Grupo A 2000)

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Suor
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